Apocalipse2000 - 13 anos

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A MONJA QUE VIVEU A BÍBLIA - Parte II

A continuação das profecias de Ana Catalina Emmerich. Veja também a Primeira parte da matéria.


Ana Catalina Emmerich A NATUREZA FERIDA DE MORTE

Vi a Terra como uma superfície redonda, coberta de escuridão e trevas. (AA.II.158) Tudo secava e parecia perecer. Via isto em inumeráveis detalhes com criaturas de toda espécie - tais como as árvores, os arbustos, as plantas, as flores e os campos. Era como se a água tivesse sido tirada dos ribeiros, das fontes, dos rios e dos mares, ou como se ela voltasse a sua origem, às águas que estão acima do firmamento e ao redor do Paraíso. Atravessei a terra desolada e vi os rios como linhas delgadas, os mares como negros abismos, onde não se via mais do que alguns charcos de água ao centro. Todo o resto era lama espessa e turva na qual via animais e peixes enormes presos, lutando contra a morte. Ia o suficientemente longe para poder reconhecer a orla do mar onde tinha visto, antes, São Clemente se afogar. Passei, também, por lugares e por homens no mais lamentável estado de confusão e perdição e, à medida que a terra se tornava mais desolada e mais árida, contemplei as obras tenebrosas dos homens que as cruzavam. Vi muitas abominações bem de perto; reconheci Roma e vi a Igreja oprimida e sua decadência no interior e exterior. (AA.III.158)

CINQÜENTA OU SESSENTA ANOS ANTES DO ANO 2000

No meio do Inferno havia um abismo horrível; Lúcifer foi ali precipitado, carregado de correntes, uma espessa fumaça o rodeava por toda parte. Seu destino era regulado por uma lei que Deus mesmo havia ditado; vi que, cinqüenta ou sessenta anos, se não me equivoco, antes do ano 2000, Lúcifer haveria de sair durante algum tempo do abismo.

Vi muitos outros dados que esqueci, outros demônios deviam também ser postos em liberdade numa época mais ou menos longínqua, com o fim de tentar os homem - e de servir de instrumentos à justiça divina. Muitos destes demônios devem sair do abismo nesta época, e outros de aqui a pouco tempo. (DD.452)

Vi que os apóstolos foram enviados à maior parte da Terra para abater, por todas as partes, o poder de Satã, e para contribuir com bênçãos, e que as regiões onde operaram eram as que tinham sido mais fortemente envenenadas pelo inimigo.

Se estes países não perseveraram na fé cristã, e estão agora deixados ao abandono, isto foi, como o vi, por sábia disposição da Providência. Estes deviam ser somente abençoados para o porvir, e permanecem baldios com o fim de que, semeados de novo, levem frutos em abundância quando os demais se tenham ficado sem bases. (AA.II.340)

Quando Jesus desceu sobre a Terra, e foi a terra regada com seu sangue, a potência infernal diminuiu consideravelmente, e suas manifestações se fizeram mais tímidas. (BV.56)

A RECONSTRUÇÃO DA IGREJA

Então, vi reconstruir a Igreja muito rapidamente e com mais magnificência que nunca. (AA.III.114) Vi uma mulher cheia de majestade avançar na grande vaga que está diante da Igreja. Ela mantinha seu amplo manto sobre os dois braços e se elevava suavemente no ar. Pousara sobre o domo e, agora, estende sobre toda a extensão da Igreja seu manto, que parecia irradiar ouro. Os demolidores tinham tomado um momento de repouso mas, quando quiseram voltar ao trabalho, foi-lhes absolutamente impossível acercar-se ao espaço coberto pelo manto. (AA.II.204)

Depois vi, ao longe, acercar-se grandes cortes, ordenadas em círculo ao redor da Igreja, umas sobre a Terra, outras no Céu. A primeira se compunha de homens e mulheres jovens, a segunda, de pessoas casadas de toda condição, entre as quais, reis e rainhas, a terça, de religiosos, a quarta, de militares. Diante destes vi um homem montado sobre um cavalo branco. A última tropa estava composta de burgueses e de paisanos dos quais muitos estavam marcados na testa com uma cruz vermelha. (AA.III.113)

Vi a Igreja de São Pedro: estava nua, com exceção do coro e do altar maior. Depois, vieram de todas as partes do mundo, sacerdotes e laicos que refizeram os muros de pedra. (AA.III.118)

Enquanto se acercavam, cativos e oprimidos foram libertos e se uniram a estes. (AA.III.114)

Todos os demolidores e conjurados foram expulsos de todos os cantos e, sem saber como, reunidos numa única massa confusa e coberta de bruma. Eles não sabiam nem o que tinham feito, nem o que deviam fazer, e corriam, batendo a cabeça uns contra os outros. Quando foram reunidos numa só massa, vi-os abandonar sua missão de demolição da Igreja, e perder-se nos diversos grupos. (AA.III.114) Então, vi a Igreja se refazer muito rapidamente e com maior poder e grandeza que nunca: porque as pessoas de todas as cortes faziam passar as pedras de um extremo do mundo ao outro. Quando os grupos mais afastados se acercavam, os que estavam mais perto do centro se retiravam após os outros. Era como se representassem as diversas obras da oração, e o grupo de soldados, as obras da guerra. Vi neste, amigos e inimigos pertencentes a todas as nações. Eram, simplesmente, militares como os nossos (como os soldados de seu tempo), e vestidos de forma igual (com uniformes).

O círculo que formavam não estava fechado, mas tinha, na direção ao norte, um grande intervalo vazio e sombrio: era como um buraco, como um precipício. Tive o sentimento de que havia ali um território coberto de trevas. (AA.III.114)

Vi também uma parte deste grupo permanecer atrás: não queria ir mais adiante - e todos tinham um aspecto sombrio, e permaneciam uns contra outros. Em todos estes grupos, vi muitas pessoas que deviam sofrer o martírio por Jesus: havia ali, entretanto, muitos perversos, e outra segregação teria que se suceder para mais adiante...

Não obstante, vi a Igreja completamente restaurada; e acima dela, sobre uma montanha, o Cordeiro de Deus rodeado de um grupo de virgens com palmas nas mãos, e também os cinco círculos formados pelas cortes celestiais correspondentes àquelas daqui de baixo, pertencentes à Terra. (AA.III.113-115)

A GUERRA ESPIRITUAL

Vi grandes tropas, vindas de vários países, dirigirem-se a um ponto, e combates que se travavam por toda parte. Vi, em meio a estes, uma grande mancha negra, como um enorme buraco. Os que combatiam ao redor eram cada vez menos numerosos, e muitos caíam, sem nem se dar conta. Durante esse tempo vi, todavia, em meio a desastres, os doze homens (os apóstolos dos últimos tempos) que já narrei, dispersos em diversos lugares sem saber nada uns dos outros, receberem raios de água viva (que abundam da Montanha dos Profetas).

Vi que todos tinham o mesmo trabalho em diversos cantos; que não sabiam de onde se havia pedido que o executassem, e quando algo se concluía, lhes eram mostradas outras para que se fizesse. Eram sempre em doze, onde ninguém tinha mais de quarenta anos... vi que todos recebiam de Deus o que se tinha perdido, e que operavam o bem por todos os lados; eram todos católicos. Vi também, nos tenebrosos destruidores, falsos profetas e gente que trabalhava contra os escritos dos doze novos apóstolos.

Como as forças dos que combatiam ao redor do tenebroso abismo se iam debilitando cada vez mais, e como durante o combate toda uma cidade se tinha desaparecido, os doze homens apostólicos ganhavam, sem cessar, um grande número de aderentes, e da outra cidade (Roma) partiam como um cone luminoso que entrava no círculo sombrio. (AA.III.159)

AS DUAS CIDADES

Vi em duas esferas opostas o império de Satã e o império do Salvador. Vi a cidade de Satã e uma mulher, a prostituta da Babilônia, com seus profetas e suas profetisas, seus taumaturgos e seus apóstolos. Aí, tudo era rico, brilhante, magnífico, comparado com o império do Salvador. Vi ali reis, imperadores, sacerdotes magnificamente vestidos, e em suas carruagens; Satã tinha um trono magnífico.

Ao mesmo tempo vi o império do Salvador, pobre visível apenas sobre a Terra, afundado no luto e na desolação. A Igreja me foi apresentada ao mesmo tempo sob os feitos heróicos da Virgem e do Salvador na cruz, cujo lado entreaberto parecia indicar ao pecador o asilo da graça. (BB.IV.168)

O PAPA FUTURO

Lhe vi ao mesmo tempo, suave e severo. Sabia atrair os bons sacerdotes e rejeitar pra longe os maus. Vi tudo renovar-se, e uma Igreja que se elevava até o céu. (AA.III.103)

Vi um novo Papa muito firme. (AA.III.161)

Houve, na Igreja espiritual, uma festa de ação de graças; havia ali uma glória maravilhosa, um trono magnificamente enfeitado. São Paulo, Santo Agostinho e outros santos convertidos figuravam de uma maneira muito especial. Era uma festa onde a Igreja triunfante agradecia a Deus de uma grande graça que deveria se consumar no futuro. Era algo como uma consagração futura. Isto tinha relação com a mudança moral operada num homem esbelto e muito jovem, que deve, um dia, chegar a ser Papa.

Também nesta visão vi muitos cristãos entrarem na Igreja. Entravam através dos muros desta. (AA.III.177)

Vi que este Papa deverá ser bem severo, e que afastará a todos os bispos mornos e frios. Mas muito tempo deve ainda se passar até que isto ocorra.(AA.III.177)

Vi este futuro Papa na Igreja ser rodeado de outros homens piedosos: estava relacionado a esse velho sacerdote que vi morrer em Roma, faz alguns dias.

O jovem já estava em seus paramentos, e parecia que receberia hoje (27 de janeiro de 1822) uma insígnia. Não é romano, senão italiano, de um lugar que não está muito afastado de Roma, e pertence, creio, a uma piedosa família nobre. (Tratava-se do futuro Papa Pio IX) (AA.III.178)

O RETORNO À UNIDADE CRISTÃ

O Papa não estava na Igreja. Encontrava-se oculto. (AA.II.493)

Creio que aqueles que estavam na Igreja não sabiam onde estivesse. Não sabiam se este rezava ou se estava morto. Mas vi que todos os assistentes, sacerdotes e laicos deviam pôr a mão sobre uma passagem do livro dos evangelhos, e que sobre muitos deles descia, como um sinal particular, uma luz que era transmitida pelos santos apóstolos e santos bispos. Vi também que vários deles o faziam apenas de maneira formal. (AA.II.493)

Muitos antigos dignatários eclesiásticos, tendo-se postos a serviço dos maus bispos, haviam deixado no esquecimento os interesses da Igreja, e passaram a se arrastar em muletas, como coxos e paralíticos; e foram levados por dois guias, e receberam seu perdão. (AA.II.492)

Fora, ao redor da Igreja, vi chegarem muitos judeus que queriam entrar, mas que não o podiam fazer ainda. Ao final, aqueles que não tinham entrado no início, chegaram, formando uma multidão inumerável: mas vi, então, o livro fechar-se inesperadamente, como sob o impulso de um poder sobrenatural. Ao horizonte, vi um sangrento e terrível combate e, especialmente, uma grande ala do lado norte e pelo poente.

Foi uma grande visão de grande impacto. Sinto muito ter-me esquecido o lugar do livro sobre o qual se devia colocar o dedo. (AA.II.493)

Conheci, por uma visão, que, ao fim do mundo, uma batalha se iniciará contra o Anticristo, nas planícies de Megido. (EE.I.234)

O TEMPO DE PAZ

Neste dia Ana Catalina teve uma longa conversa com dois de seus visitantes celestiais: São Francisco de Salgues e São Francisco de Chantal. Eles diziam que a época atual era muito triste, mas que após tantas tribulações, viria um tempo de paz no que a religião retomaria seu império, e no que haveria entre os homens muita cordialidade e caridade, e que, então, muitos conventos refloresceriam no real sentido da palavra. Tive também uma visão deste tempo longínquo que não posso descrever, mas vi sobre toda a Terra retirar-se a noite, e o amor estender uma nova vida. Tive nesta ocasião visões de toda espécie sobre o renascimento das ordens religiosas. (AA.II.440) O tempo do Anticristo não está tão próximo como alguns pensam. Terá ainda precursores. Vi em duas cidades a doutores da escola das quais sairiam tais precursores. (AA.II.441)



traduzidos do Espanhol e Alemão por Átila Soares da Costa Filho

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