Rasputin, famoso mago da corte Czariana Russa, nasceu em 1872 na aldeia de Rasputje (por isso de seu apelido Rasputin, seu nome real era Grigori Iefimovitch Novykh). Ainda bem jovem abraçou a vida religiosa, mas abandonou o hábito religioso, quando então teve contato com o xamanismo siberiano, ao qual fundiu com o seu misticismo cristão.
Dentre as várias predições, teria visto a queda da família imperial russa e a própria morte, em 1916. Para os acontecimentos futuros previu:
"Quinze luas depois da morte, a mãe santa será retirada dos altares e um coro de setecentos demônios cantará uma nova música sobre o pântano de sangue. Não passará muita água sob as pontes antes que em família se desencadeie uma briga furiosa. A cruz será jogada no porão e martelos golpearão os altares e chamas devorarão as igrejas. Assim começará a caça à serpente. ...
Quando o estábulo estiver cheio de bois, serão abertas as portas e então adeus santa; adeus santa das santas. Isso acontecerá na época do sol. ... Para a cruz haverá blasfêmia e chegará o dia em que não bastará a terra para sepultar os mortos.
Mas o império durará pouco. Quando a sol se desencadear, não crescerá nunca mais um fio de grama nas colinas do Volga. Só depois de grande desolação e grande perturbação a cruz da santa voltará para os altares. E a serpente e o abutre nunca mais serão temidos; assim na santa, como na santa das santas, onde um grande homem virá para fazer justiça."
"Os homens estão indo em direção à catástrofe. Serão os menos capazes que guiarão o carro. Assim na Rússia, como na França, na Itália e em outros lugares.
... A humanidade será esmagada pelos loucos e pelos malfeitores. A sabedoria será acorrentada. O ignorante e o prepotente ditarão a lei ao sábio e ao humilde. A maior parte dos homens acreditará nos poderosos e não acreditará em Deus.
... A punição de Deus chegará tarde, mas será tremenda. E isso acontecerá antes que o nosso século chegue ao fim. Depois, finalmente, a sabedoria será libertada e o homem voltará a entregar-se totalmente a Deus, como a criança se entrega à mãe. Por esse caminho, o homem atravessará o paraíso terrestre."
"A fome será a última guerra do homem.
... A pestilência voltará a ocorrer, mas não será a cólera.
... A fome ceifará um grande número de homens na terra mãe, na Polônia, na Itália, na Grécia."
"Berlim viverá com a angústia de um condenado a morte e será, como uma maçã podre, partida em dois ...
São Petersburgo perderá seu nome e sua glória, mas quebrará a espada.
Roma será uma montanha de escombros, que continuarão a fumegar e a tremer durante muitas luas.
Paris encontrar-se-á no coração de uma fogueira e deixará de ser a capital da França.
Londres ficará deserta por uma grave epidemia, seu rio secará e a sua glória estará acabada.
Viena será transformada em um enorme cárcere.
Madri se tornará maometana e a sua glória acabará na noite das santas estrelas."