A conclusão do quarto conto de terror interativo. O conto começa com um pequeno parágrafo introdutório e depois é continuado pelos usuários do site. A cada semana, uma surpresa...
O carro preto
Sandra preparava suas malas para a viagem de sua vida. Tudo estava pronto para a visita à casa de seus pais em Minas Gerais. Ela já estava morando em São Paulo há 20 anos e essa era a melhor oportunidade para o passeio. As férias de julho.
Depois de colocar as malas no carro, Sandra entrou no carro, fez uma oração e saiu em direção a Rodovia Fernão Dias. Uma viagem que duraria 9 horas consecutivas.
Pouco antes de sair do perímetro urbano de São Paulo, Sandra percebeu que um carro preto a seguia. Pensou que era apenas impressão mas o carro continuava. Sempre na mesma faixa. Ela decide parar em uma lanchonete para tirar suas dúvidas. O carro preto passou direto.
Ela resolve pedir uma bebida:
- Um suco de laranja.
De repente, um homem todo vestido de preto senta ao lado de Sandra e pede um conhaque. Ele tem uma cicatriz na face e sangue em suas mãos. O medo faz com que Sandra saia rapidamente e para sua surpresa, ela vê o assustador carro preto estacionado em frente à lanchonete.
Ela suava frio e seu hálito expelia um odor acre de féu. A adrenalina percorria suas veias e suas pernas cambaleantes tentavam erguer seu corpo debilitado pelo medo. Segundos, minutos, horas... O tempo deixou de existir quando de repente ela ouve uma voz atrás de si:
- Sandra, Sandra...
Ela olha para trás e pra sua surpresa ela vê seus pais.
- Pai, Mãe, o que estão fazendo aqui? - Pergunta assustada.
- Viemos te buscar Sandra, faz tanto tempo...Pensamos que você não encontraria o lugar de casa.
Sandra ficou aliviada por seus pais terem vindo busca-la. Quando saiu da lanchonete, o carro preto tinha sumido.
Sandra ouviu o celular tocando, e era sau irmã, Cláudia. Ela dizia que acabara de receber a notícia que o pai acabara de falecer de infarto, e a mãe estava fora da cidade providenciando o enterro.
- Quem são vocês?!? - gritou assustada, desligando imediatamente seu celular..
E, como se tivesse acordado de um sonho muito real, notou que continuava sentada no mesmo lugar e em sua frente havia um copo de suco de laranja.
Ela suava frio. Sua respiração pausada parecia ecoar pelos cantos da lanchonete:
- O medo de estar sendo perseguida por aquele carro preto me deixou abalada... - concluiu Sandra.
Sem cerimônias Sandra resolveu abandonar o vistoso copo de suco de laranja e rapidamente se dirigiu para o seu carro com a intenção de chegar logo ao seu destino.
Resolveu ligar o rádio e tentar esquecer aquelas alucinações diabólicas que dominaram seus pensamentos a confundindo entre o inferno e a realidade.
Sandra já se empolgara com a música quando de repente uma forte luz se aproximou.
Sandra anida apavorada olha para o lado e viu seus pais . Deu a mão p/ sua mãe e viu que estava gelada...
O olho dela estava vermelho e a voz grossa.O pai de Sandra que estava no banco de trás amarra uma corda num pescosso de Sandra ela sufocada bate o carro, quando acorda esta em um lugar escuro c/ sangue e vendo seus pais sendo assasinados cruelmente.
Sandra grita com desespero tentando fugir do lugar, mas vê o assassino correndo em sua direção com uma espécie de foice. Ele a derruba no chão e joga em seu colo a cabeça ensanguentada da sua mãe e o braço de seu pai.
Ele diz que ela será a próxima e sai de dentro do lugar.Ela olha pela janela e ve um vulto que parece ser o rosto do próprio Satã e o assassino oferecendo os corpos à ele.Ela gritou.
Horrorizada pela visão grotesca daquele ser tenebroso se aproximando dela enquanto o assassino de seus pais ria histéricamente dizendo:
- Mestre ela é sua!
O demônio olha para garota com desdém e diz:
- Queres sentir e ver poder, escravo?
- Sim!Sim!Mate-a!
O demônio se aproxima cada vez mais de Sandra e, vendo-a chorando compulsivamente lhe dá um tapa com fúria em seu rosto.
-Ela é um lixo!
O pequeno servo do mal vem na direção de Sandra com uma clava de fogo, pronto para dar o golpe final em sua presa.
Mas ao ver os corpos de seus pais se decompondo no enxofre, Sandra muda de fisionomia. Uma força descomunal surge uma chama vermelha toma conta de seu corpo. Antes do pequeno servo do mal atacá-la, ela toma a clava do escravo envia a ponta incandescente em seu olho. A criatura se contorce, grita, ri, urra de dor.
Sandra para diante da cena macabra da criatura gritando nomes e blasfêmias, tentando com suas últimas forças atacar Sandra. Mas sua ira é maior que a força do escravo, e Sandra dá o golpe final no monstrinho... Pisa em sua cabeça, explodindo seu cérebro.
Os restos mortais do escravo desaparecem no solo, em seguida o corpo sem vida da criatura é devorado pela terra. Sandra procura agora o demônio mestre, mas ele desaparece também.
De repente, a terra começa a tremer, e um buraco se abre embaixo de Sandra, fazendo-a cair em um buraco escuro. Escuridão total em uma queda que parecia interminável.
Subitamente, Sandra levanta a cabeça. Ela acorda assustada, dentro da lanchonete com seu copo de suco de laranja. Desesperada, ela olha para fora e não encontra nenhum carro preto. Tudo realmente parece um sonho, e isso a acalma. Agora, ela pretende ir embora:
- A conta, por favor!
A garçonete entrega uma pequena bandeja de alumínio com a conta. Sandra pega o papel e ao olhar para a bandeja, ela vê o reflexo do próprio Satã ela que havia enfrentado. Ela olha para trás, procurando alguém, mas o reflexo é o mesmo.
A mesma figura que matou o pequeno escravo do mal, incorporando o próprio demônio.
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