Acidentes durante as filmagens do filme "A Profecia"
Em 1975, o anticristo nasceu. Uma criança protegida pelas forças do mal. Nascido de um chacal no dia seis de junho as 6:00 da manhã, o pequeno Damien foi adotado por uma família, que teria sua vida mudada pela criança que possuía o número 666 marcado em sua cabeça.
Essa é a história do filme "A Profecia" (the Omen, 1975), de David Seltzer. Como aconteceu no filme "O Exorcista", vários acidentes ocorreram durante as filmagens. Em um filme de apelo religioso forte como esse, é impossível não relacionar os fatos com os acontecimentos.
Em uma das cenas filmadas em um zoológico, um funcionário foi atacado por um leão que escapou da jaula. Isso nunca havia acontecido em toda a história do zoológico. O funcionário não sobreviveu ao ataque da fera. Outros dois dublês ficaram feridos nesse dia.
David Seltzer, o autor do roteiro original, estava voando para a Inglaterra (local das locações do filme) quando durante o vôo a turbina da aeronave foi atingida por um raio. Poderia ser apenas coincidência, mas o avião que levava o ator Gregory Peck (ator principal do filme) para a mesma locação sofreu a mesma avaria durante o vôo.
O hotel onde estava hospedado o diretor Richard Donner sofreu um atentado a bombas do IRA.
Mas o mais assustador foi o acidente sofrido por John Richardson, diretor de efeitos especiais. Ele e sua namorada estavam viajando de carro por uma estrada quando sofreram um acidente. Sua namorada foi decapitada (em uma das cenas do filme, o fotografo morre desta forma) e ele sofreu poucos ferimentos. Algumas pessoas relatam que quando chegaram para resgatá-los, o marcador de quilometragem indicava 666.
Como em "O Exorcista", esses casos foram relatados pelos próprios integrantes da equipe de filmagem, entre atores e produtores. Estratégia de marketing ou não, isso custou a vida de algumas pessoas, o que é inconcebível.
Foram fatos que marcaram as pessoas envolvidas com o projeto "A Profecia". Quando o filme foi finalizado, a maior parte do elenco e da equipe técnica declarava-se convicta de que suas desventuras podiam ser atribuídas ao próprio tema da história.